Uma Rainha
“Era uma vez uma rainha que vivia em um grande castelo”.
Um dia, querendo avaliar sua beleza, perguntou ao espelho:
Espelho, espelho meu, existe alguém mais bonita do que eu? Minha rainha, os tempos estão mudados.
Esta não é uma resposta assim tão simples.
Hoje em dia para responder essa pergunta, eu preciso de alguns elementos mais claros e precisos.
Atônita, a rainha não sabia o que dizer. Só lhe ocorreu perguntar:
Como assim?
Veja bem, respondeu o espelho.
Em primeiro lugar, preciso saber por que Vossa Majestade fez essa pergunta, ou seja, o que pretende fazer com minha resposta.
Pretende apenas levantar dados sobre o seu ibope no castelo?
Pretende examinar o seu nível de beleza, comparando-o com o de outras pessoas, ou sua avaliação visa ao desenvolvimento de sua própria beleza, sem nenhum critério externo?
É uma avaliação considerando a norma ou critérios pré-determinados?
De outra forma, é preciso ainda, que Vossa Majestade me diga se pretende fazer uma classificação dos resultados.
E continuou o espelho:
Além disso, eu preciso que Vossa Majestade me defina com que base devo fazer a avaliação.
Devo considerar o peso, a altura, a cor dos olhos, o conjunto?
A quem devo consultar para fazer essa análise?
Por exemplo: se consultar somente os moradores do castelo, vou ter uma resposta, por outro lado se usar parâmetros nacionais, poderá ter outra resposta.
Entre a turma da copa ou mesmo entre os seus conselheiros, acho que minha rainha terá o primeiro lugar.
Depois ainda tem o seguinte – continuou o espelho: -
Como vou fazer essa avaliação?
Devo utilizar análises continuadas?
Posso utilizar alguma prova para verificar seu grau de beleza?
Utilizo a observação?
Finalmente concluiu o espelho
Será que serei justo?
Tantos são os pontos a considerar.
(Adaptação de Utilization – Focused evaluation. Londres, Sage pub, 1997, de Michael Quinn Patton)
—“Era uma vez uma rainha que vivia em um grande castelo”.
Ela tinha uma varinha mágica que fazia as pessoas bonitas e feias, alegres ou tristes, vitoriosas ou fracassadaS
Como todas as rainhas, ela também tinha um espelho mágico.Um dia, querendo avaliar sua beleza, perguntou ao espelho:
Espelho, espelho meu, existe alguém mais bonita do que eu? Minha rainha, os tempos estão mudados.
Esta não é uma resposta assim tão simples.
Hoje em dia para responder essa pergunta, eu preciso de alguns elementos mais claros e precisos.
Atônita, a rainha não sabia o que dizer. Só lhe ocorreu perguntar:
Como assim?
Veja bem, respondeu o espelho.
Em primeiro lugar, preciso saber por que Vossa Majestade fez essa pergunta, ou seja, o que pretende fazer com minha resposta.
Pretende apenas levantar dados sobre o seu ibope no castelo?
Pretende examinar o seu nível de beleza, comparando-o com o de outras pessoas, ou sua avaliação visa ao desenvolvimento de sua própria beleza, sem nenhum critério externo?
É uma avaliação considerando a norma ou critérios pré-determinados?
De outra forma, é preciso ainda, que Vossa Majestade me diga se pretende fazer uma classificação dos resultados.
E continuou o espelho:
Além disso, eu preciso que Vossa Majestade me defina com que base devo fazer a avaliação.
Devo considerar o peso, a altura, a cor dos olhos, o conjunto?
A quem devo consultar para fazer essa análise?
Por exemplo: se consultar somente os moradores do castelo, vou ter uma resposta, por outro lado se usar parâmetros nacionais, poderá ter outra resposta.
Entre a turma da copa ou mesmo entre os seus conselheiros, acho que minha rainha terá o primeiro lugar.
Depois ainda tem o seguinte – continuou o espelho: -
Como vou fazer essa avaliação?
Devo utilizar análises continuadas?
Posso utilizar alguma prova para verificar seu grau de beleza?
Utilizo a observação?
Finalmente concluiu o espelho
Será que serei justo?
Tantos são os pontos a considerar.
(Adaptação de Utilization – Focused evaluation. Londres, Sage pub, 1997, de Michael Quinn Patton)
Nenhum comentário:
Postar um comentário