Não estou a ficar mais nova, é um facto, mas o envelhecimento não é uma questão que me assuste muito. Talvez por ter tido o privilégio de ter tido conhecido mulheres muito interessantes ao longo da vida. E uma que me marcou especialmente e que não era especialmente bonita, e que pejada de rugas dos seus 80 anos de sabedoria, cosenguia  iluminar uma sala inteira. Com esta mulher idosa e sábia aprendi muito sobre o ser mulher, a ser ser humano em evolução e aprendi que uma mulher envelhece bem quanto mais interessante se torna. Curiosidade, procura de sabedoria, como um legado que recolhi como um tesouro.
Nas ultimas semanas Brigitte Bardot fez correr a tinta do jornais por causa da decisão de um tribunal de Lyon, que decretou o abate de dois elefantes diagnosticados com tuberculose. Com feitio especial e defensora de uma natureza à qual pertencemos e não o contrário, esta mulher de causas maiores tem sido para mim testemunho de bem envelhecer. Longe de botox e ácidos que miserabilizam por dentro e por fora os cânones de beleza, tenho no vinco das suas rugas como um exemplo de dignidade a seguir. A ela junto a Audrey Hepburn e a Katharine Hepburn com quem aprendi a tomar banhos de água gelada que hoje não dispenso.
E nunca digo nunca e nada tenho contra as decisões alheias, longe disso mas acho triste a maneira como tantas atrizes se perdem, na tentativa da sua eternização. Acredito também que não há milagres e nisso a genética ajuda ou não. O meu Pai partiu deste mundo com 80 anos, e quase sem rugas. A minha Mãe tem 65 anos e cara de menina por isso sempre segui o seu conselho dos cuidados essenciais básicos, sem grandes gastos: limpar e hidratar, uma máscara quando o mood e o temo nos permitem. Em adolescente comecei  por usar Mustela, depois Gernetic e Guerlain, sempre com muita Nivea pelo meio. Hoje estou a gostar bastante de experimentar o creme anti-envelhecimento e o balsamo de olhos  Revitalizing Supreme da Estée Lauder e com ele tenho o cuidado de não permitir rodear-me de pessoas que me tirem a boa energia, beber muita água e muitas infusões biológicas, e muito importante, estou finalmente e ao fim de quase dois anos de impossibilidade de o fazer, de regresso aos treinos, essencial para o alinhar eixo da minha felicidade.