terça-feira, 7 de maio de 2013

ESCOVAS DE DENTES E A SAÚDE 2013

Sua escova de dentes antiga pode não ser uma ameaça à saúde

Um novo estudo mostra que a idade das escovas de dentes pode não estar relacionada à causa de doenças, ao contrário do que provavelmente diz o seu dentista, ao recomendar que a escova seja trocada regularmente.
Uma equipe de especialistas do departamento de medicina da Universidade do Texas não encontraram nenhum tipo de germes do tipo estreptococo em uma dúzia de escovas usadas por crianças que continham faringite estreptocócica.

Além disso, os pesquisadores acharam germes potencialmente danosos à saúde em duas escovas de DEntes novas, recém retiradas da embalagem.

“Eu estava pasmo”, diz o Dr. Lauren Shepard, que liderou a pesquisa sobre as escovas de dentes da universidade e apresentou suas descobertas em uma reunião da Sociedades Acadêmica de Pediatria, no sábado, em entrevista à NBC News.

De acordo com as descobertas de Shepard, testes nas escovas de mais de 40 crianças mostraram apenas uma contaminada com o grupo de estreptococos A, microorganismo que se aloja na garganta. E essa escova veio de uma criança que não tinha faringite estreptocócica, disse a pesquisadora.

Incidentalmente, nenhuma das escovas das 16 crianças que tinham faringite estreptocócica produziram a bactéria. “Elas se desenvolveram a flora normal, mas não adquiriram a faringite estreptocócica. Isso realmente nos surpreendeu”, disse Shepard à NBC.

A equipe de Shepard criou a sua série de estudos depois de assegurar que é realmente possível a cultura de bactérias de uma escova de dentes. Os pesquisadores, então, trabalharam na simulação de um teste real. O teste consistiu em escovar os dentes por um minuto, sem creme dental. As escova foram armazenadas em sacos estéreis para os testes.

A pesquisadora afirmou que sua equipe não conseguiu cultivar a bactéria Estreptococus A em nenhuma das escovas de dentes das crianças infectadas.

Apenas uma criança que não estava com a faringite tinha o microorganismo em sua escova de dentes, afirma Shepard, observando a possibilidade de que a criança era um tipo de transportadora da bactéria, alguém que carrega a bactéria sem apresentar quaisquer sinais de doença.

“Este estudo prova que é praticamente desnecessário jogar a escova de dentes fora após um diagnóstico como o de faringite”, explica a Dr. Judith Rowen, uma especialista em faringite e pediatra da Universidade do Texas que trabalhou na pesquisa.

Uma das maiores surpresas para os pesquisadores foi o fato de terem encontrado a bactérias em duas escovas novas. “Quando as tiramos do pacote, mesmo usando nossas técnicas de esterilidade, ambas apresentaram o desenvolvimento de microorganismos”, segundo Lauren. Ela afirma que uma desenvolveu  estafilococos, uma bactéria muito comum, enquanto a outra apresentou tipos de bacilos, como os germes E. coli.

“Os resultados foram nojentos até mesmo para microbiólogos. Eles disseram não acreditar que aquilo poderia desenvolver organismos”, finaliza a pesquisadora.

* Com informações do Daily Mail
 


 

Nenhum comentário:

Postar um comentário